Foi a estreia do Café Literário da Via Mundo que contou com a escritora e pesquisadora da vida da primeira romancista brasileira, a psicóloga Dilercy Adler.
“É preciso conhecer e ecoar sobre os feitos de Maria Firmina dos Reis. Uma mulher que por meio de sua obra, o romance, denunciou a condição crítica e o cenário de desigualdade vivido pelos escravizados e pelas mulheres no século XIX”, afirmou Antonio Bacelar, diretor da Via Mundo e criador do projeto.
Para Dilercy Adler, essencial é resgatar e aprofundar cada vez mais a pesquisa sobre as mulheres escritoras como Maria Firmina dos Reis. “ Muitas se utilizavam de pseudônimos para que seus textos fossem publicados, mas deixaram rastros que confirmam sua autoria”, afirmou.
Bicentenário
Em 2022, Maria Firmina dos Reis, será comemorado o bicentenário de Maria Firmina dos Reis (ela nasceu em 11 de março de 1822). Em diversas partes do país já há movimentação para as homenagens.
A Via Mundo desenvolve diversos projetos com o objetivo de resgatar e preservar a memória de Maria Firmina dos Reis. Entre eles: o Bolsa de Estudos Maria Firmina dos Reis, que encaminhará uma estudante quilombola de Guimarães (cidade onde Maria Firmina escreveu suas obras) para Córdoba, na Argentina e o Cardápio Pedagógico e Cultural, que nesta semana um grupo de professores embarca para Guimarães para conhecerem a cidade, fonte de inspiração para a primeira escritora negra do Brasil – filha de uma escrava alforriada e de um pai negro – é autora do romance ‘Úrsula’, de 1859.
Sobre Maria Firmina dos Reis...
Maria Firmina dos Reis foi uma escritora negra considerada a primeira romancista brasileira. Nasceu no Maranhão, em 11 de março de 1822.
Sua obra Úrsula é precursora da temática abolicionista na literatura do país. Foi professora, poeta, compositora e colaboradora de jornais do Maranhão, numa época em que a educação feminina era restrita aos cuidados com a casa e com a família.
Como educadora, fundou uma escola mista (para meninos e meninas) no Maranhão, a primeira do estado e uma das primeiras do país, no início da década de 1880.
Morreu aos 95 anos, pobre e cega, no município de Guimarães (MA). Em sua homenagem, no dia 11 de março é comemorado o Dia da Mulher Maranhense.
Até hoje, informações equivocadas sobre sua biografia e sobre sua imagem circulam em diferentes mídias.
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